Durante cerimônia no Palácio do Planalto, nesta sexta-feira, 26, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que o discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na 80ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York, teve papel fundamental contra o que chamou de “negacionismo”.
“O senhor, na verdade, aplicou uma vacina em toda a Assembleia naquele discurso”, afirmou Padilha. “Uma vacina que impediu qualquer negacionista de brilhar na ONU.”
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O ministro ainda comentou o encontro entre Lula e Donald Trump nos bastidores da Assembleia.
“Não é à toa que rolou uma química, presidente”, disse Padilha. “Não foi só pela sua empatia ou autoridade. O senhor mostrou que o Brasil será respeitado sem baixar a cabeça, sem abrir mão da soberania e sem bater continência para bandeira de outro país.”
Padilha não acompanhou Lula na viagem aos Estados Unidos
No discurso na ONU, Lula defendeu que democracia e soberania são “inegociáveis” e criticou sanções e interferências externas que possam limitar a autonomia nacional.
Padilha, que não esteve presente em Nova York, explicou que esta foi sua primeira reunião com Lula depois do retorno do presidente dos Estados Unidos.
O ministro justificou sua ausência devido às restrições impostas pelo governo norte-americano.
Restrições dos EUA e impacto do programa Mais Médicos
Padilha recebeu visto diplomático dos Estados Unidos, mas teve limitações de circulação restritas a poucos quarteirões da sede da ONU, e também não pôde comparecer ao encontro da Opas em Washington, no fim de setembro.
O governo norte-americano sancionou Padilha em razão do programa Mais Médicos, que ocorreu entre 2013 e 2018 e envolveu contratação de profissionais cubanos, com parte dos pagamentos direcionados ao governo de Cuba.
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Padilha promete investimento em municípios do Espírito Santo
Durante a cerimônia desta sexta-feira, 26, o Ministério da Saúde anunciou R$ 1,6 bilhão em investimentos para 48 municípios da Bacia do Rio Doce e Litoral Norte Capixaba.
O evento contou com a participação de outros ministros, como Gleisi Hoffmann, Alexandre Silveira, Jorge Messias, Márcio Macêdo e Macaé Evaristo, além de representantes de movimentos sociais.
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Fonte: Revista Oeste
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