Empresas e fundos situados na Avenida Faria Lima, em São Paulo, se tornaram o novo foco das autoridades depois da deflagração da Operação Carbono Oculto. A ação, conduzida pela Polícia Federal e pela Receita Federal, investiga o envolvimento do Primeiro Comando da Capital (PCC) em esquemas bilionários de fraudes fiscais e lavagem de dinheiro no setor de combustíveis. Durante evento em Manaus nesta terça-feira, 9, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a operação representa um avanço por atingir as camadas mais altas do crime organizado.
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“Há poucos dias, realizamos no Brasil a maior operação da história contra o crime organizado, que finalmente alcançou o andar de cima do crime organizado: a Faria Lima, a famosa linha bancária do Brasil”, afirmou Lula.
Esquema bilionário e crimes investigados
Segundo os investigadores, os valores movimentados pelo grupo chegavam a R$ 80 bilhões, parte dos quais circulava em empresas do principal centro financeiro do país. A investigação afirma que, além de lavagem de dinheiro e adulteração de combustíveis, os envolvidos são suspeitos de estelionato, crimes ambientais e fraudes diversas.
Lula ressaltou que a Operação Carbono Oculto serve de exemplo ao atingir não apenas periferias, mas também grandes investidores ligados ao crime. “Não podemos permitir que os moradores das periferias, os povos indígenas e as comunidades ribeirinhas tenham suas vidas marcadas pela violência, enquanto os endinheirados ficam impunes”, disse o presidente.
Ações policiais e alcance da operação citada por Lula
Conforme detalhou a Polícia Federal, foram cumpridos mandados de prisão e de busca e apreensão contra mais de 350 pessoas físicas e jurídicas associadas ao PCC.
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Fonte: Revista Oeste
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