‘Bolsonaro é vítima de uma sentença injusta’, diz Tarcísio

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro e os demais condenados pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento desta quinta-feira, 11, “estão sendo vítimas de uma sentença injusta e com penas desproporcionais”.

“Se não se pode transigir com a impunidade, também não se pode desprezar o princípio da presunção da inocência, condenando sem provas”, disse Tarcísio em publicação no X. “O resultado do julgamento, infelizmente, já era conhecido.”

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“A história se encarregará de desmontar as narrativas, e a justiça ainda prevalecerá. Força, presidente”, continuou o governador. “Seguiremos ao seu lado.”

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, também se manifestou sobre a condenação. O governador lamentou “profundamente a condenação do ex-presidente” e defendeu a anistia para os envolvidos nos atos do dia 8 de janeiro de 2023.

“Essa condenação já havia sido, de certa forma, antecipada: primeiro, quando lhe foi negado o direito de se defender publicamente; depois, quando até o seu direito de ir e vir foi restringido”, afirmou o governador.

STF condenou Bolsonaro a 27 anos de prisão

Os ministros Alexandre de Moraes, relator do caso, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin votaram para condenar Bolsonaro a 27 anos de prisão. A 1ª Turma da Corte condenou o ex-presidente pelos cinco crimes denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) na suposta trama golpista.

O ministro Luiz Fux foi o único a divergir do relator. Ele destacou a incompetência do STF para julgar o caso e criticou o volume excessivo de dados dos processos, o que, segundo o ministro, teria ocasionado o cerceamento das defesas. Por fim, Fux defendeu a nulidade do processo.

Leia também: “Teatro supremo”, reportagem de Cristyan Costa e Silvio Navarro, publicada na Edição 286 da Revista Oeste



Fonte: Revista Oeste

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