Trump prepara ‘artilharia pesada’ em reação ao STF, diz Eduardo

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prepara uma reação à condenação de Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em vídeo publicado em seu canal no YouTube nesta sexta-feira, 12, o parlamentar declarou que o republicano “sabe o que tem que ser feito” e prometeu que haverá resposta. “Podem ter certeza: vem artilharia pesada aí”, disse.

+ Leia mais notícias de Política em Oeste

Segundo Eduardo, Trump teria demonstrado indignação ao saber da sentença e comparado a situação de Bolsonaro ao que enfrentou em processos judiciais nos EUA. O deputado destacou que “se ele não tivesse sido reeleito em novembro de 2024, estaria nessa situação de Jair Bolsonaro”.

Além de Trump, Eduardo citou manifestações de apoio vindas de lideranças norte-americanas, como o Secretário de Estado Marco Rubio, o vice-secretário Christopher Landau e o conselheiro Jason Miller, ex-assessor próximo do republicano. “Todos eles estão dando conta de que haverá uma resposta vinda dos EUA”, afirmou.

YouTube video

Eduardo: Trump deve reagir ao STF

Ao longo do vídeo, Eduardo também criticou o julgamento realizado pelo STF. Para ele, a condenação de Bolsonaro se baseou em “narrativas sem provas materiais”. Em sua avaliação, o processo foi marcado por uma condução política: “Você não consegue conectar Bolsonaro com absolutamente nada disso”, declarou.

O parlamentar mencionou passagens em que ministros trocaram comentários informais durante a sessão, que, em sua visão, revelam falta de seriedade. “Você está mandando há quase três décadas para a cadeia um cara inocente e está fazendo piada”, disse, em referência a momentos em que ocorreram brincadeiras entre magistrados.

Leia mais:

Eduardo também comentou a posição de ministros que se manifestaram contra a possibilidade de anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro. Ele criticou especialmente o ministro Flávio Dino, a quem acusou de interferir em competências do Legislativo. “Eles, juízes, num julgamento televisionado, mandando recado para outro poder para satisfazer o seu sentimento pessoal de não dar anistia”, afirmou.

Para o deputado, houve incoerência em relação ao tratamento dado à Lei de Anistia de 1979, já que, segundo ele, naquela época “os clientes eram pessoas da esquerda”.

Ao final de sua manifestação, Eduardo reiterou apoio ao pai e afirmou que a repercussão internacional deve ampliar a pressão contra decisões do Supremo. “Essa união, até mesmo internacional, das autoridades mais importantes do mundo, está acontecendo porque Bolsonaro fez o certo”, disse.

Leia também: “A anistia inevitável”, artigo de Augusto Nunes e Branca Nunes publicado na Edição 255 da Revista Oeste

Fonte: Revista Oeste

Veja mais

Do mesmo autor

+ There are no comments

Add yours