O Ministério Público Federal (MPF) determinou o arquivamento da apuração de uma das primeiras alegações de corrupção que ganharam destaque no mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro. O foco estava em suspeitas de repasse de propinas ligadas ao acordo energético entre Brasil e Paraguai referente a Itaipu.
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O caso teve origem em 2019, durante o primeiro ano do governo Bolsonaro. Segundo o MPF, o inquérito buscava esclarecer se lobistas teriam conduzido negociações paralelas e oferecido vantagens indevidas a autoridades paraguaias para favorecer interesses comerciais.
Investigações não encontram prova de corrupção no governo Bolsonaro
As investigações analisaram possíveis crimes de corrupção ativa e tráfico de influência em operações comerciais internacionais. Conforme relatório do MPF, não foram identificados indícios suficientes de práticas ilícitas ou de oferta de vantagens a agentes estrangeiros.
O relatório final do inquérito policial constata “ausência de comprovação da materialidade da conduta”, “não comprovação de oferta ou promessa de vantagem indevida a autoridade estrangeira” e ausência de elementos probatórios mínimos para a configuração de atos lesivos à administração pública”.
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Fonte: Revista Oeste
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