O ministro das Relações Exteriores de Portugal, Paulo Rangel, comunicou que o país passou a reconhecer oficialmente o Estado da Palestina. O anúncio aconteceu neste domingo (21/9).
Reino Unido, Canadá e Austrália também já haviam anunciado mais cedo o reconhecimento da Palestina como Estado.
“O reconhecimento do Estado da Palestina é, portanto, o cumprimento de uma política fundamental, coerente e amplamente consensual”, declarou Rangel.
A decisão acontece um dia antes do início da 80ª sessão da Assembleia Geral da ONU, em Nova York (EUA).
“Portugal defende a solução de dois Estados como o único caminho para uma paz justa e duradoura, que promova a convivência e as relações pacíficas entre Israel e Palestina”, acrescentou o ministro.
Reconhecimento do Estado da Palestina
- O apoio ao reconhecimento do Estado da Palestina surge em meio a uma onda de críticas contra o governo de Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel e responsável pelo aumento da violência e fome no enclave palestino.
- Assim como já fizeram 147 dos 193 países que compõem a ONU, o presidente francês Emmanuel Macron anunciou, no mês passado, que a França também vai reconhecer a Palestina.
- A solução de dois Estados, que daria fim à tensão de décadas entre judeus e palestinos, também foi defendida pelo primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Stamer.
Assembleia da ONU
Na Assembleia Geral da ONU, realizada nesta segunda-feira (22/9), em Nova York, cerca de 10 países devem formalizar sua validação do Estado palestino.
A sessão deste ano, que teve início em 9 de setembro, conta com delegações de todos os 193 Estados-Membros da ONU, que têm representação igual em uma base de “um Estado, um voto”. A partir do dia 23 deste mês, o debate sobe um degrau e passa a ocorrer entre representantes de alto nível dos países.
É nesta data que acontecerá o tradicional discurso de chefes de governo, o Debate Geral, na sede da organização, em Nova York. Tradicionalmente, a cúpula é aberta por um representante brasileiro – neste caso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Fonte: Metrópoles
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