Nesta sexta-feira, 5, o presidente da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, atendeu ao pedido do ministro Alexandre de Moraes e incluiu sessões extras, na quinta-feira 11, para o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e os demais envolvidos no “núcleo 1” da suposta trama golpista.
Dessa forma, o novo calendário ficou da seguinte maneira:
- 9 de setembro, terça-feira — 9h às 12h e 14h às 19h;
- 10 de setembro, quarta-feira — 9h às 12h;
- 11 de setembro, quinta-feira — 9h às 12h e 14h às 19h;
- 12 de setembro, sexta-feira — 9h às 12h e 14h às 19h.
O julgamento do ex-presidente, e o de mais sete réus, está na reta final. Caso sejam condenados por todos os crimes imputados pela Procuradoria-Geral da República, podem pegar até 40 anos de cadeia.
Defesa de Bolsonaro rebate acusação em sessão presidida por Cristiano Zanin

Durante sustentação oral, o advogado Celso Vilardi, que defende Bolsonaro, afirmou não haver provas contra o ex-presidente.
Conforme Vilardi, desde o começo do processo, a defesa não teve acesso à integralidade das provas. Isso porque o material disponibilizado pela Justiça, além de ser vasto, não revela se é um recorte ou a totalidade do que apurou a Polícia Federal (PF).
Além disso, de acordo com Vilardi, os advogados tiveram pouco tempo para analisar os documentos disponibilizados pela PF. “Com 34 anos de advocacia, tenho de dizer que não conheço este processo, por não ter tido acesso integral a ele”, desabafou Vilardi. “São bilhões de documentos, em uma instrução de menos de 15 dias. Não pude nem sequer interpelar a cadeia de custódia.”
A queixa de Vilardi foi a mesma da defesa do general Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional.
Leia também: “Teatro supremo”, reportagem publicada na Edição 286 da Revista Oeste
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Fonte: Revista Oeste
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