Deputados brasileiros lamentam morte de Charlie Kirk

O assassinato do ativista conservador Charlie Kirk nesta quarta-feira, 10, durante um evento em Utah, nos EUA, provocou uma forte reação entre parlamentares da oposição brasileira. Os deputados analisam que o ataque contra o norte-americano não foi um “caso isolado”, mas parte de um “movimento crescente de perseguição” global contra líderes de direita.

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Charlie Kirk, de 31 anos, morreu ao ser baleado no pescoço enquanto discursava em um evento no campus da Universidade Utah Valley. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu. O ativista era fundador da Turning Point USA (TPUSA), entidade criada em 2012 para engajar jovens universitários em pautas conservadoras.

Ao lamentar a morte do ativista, o líder da oposição na Câmara, deputado Zucco (PL-RS), afirmou que Charlie Kirk foi “mais uma vítima do extremismo e da perseguição sem limites da esquerda”.

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“Em abril, ele já alertava sobre o crescimento da ‘cultura do assassinato na esquerda’ — uma advertência que ressoa hoje com dolorosa ironia”, declarou Zucco. “Que descanse em paz.”

O deputado Filipe Barros (PL-PR), presidente da Comissão de Relações Exteriores (Credn), declarou que o “mundo assiste chocado ao assassinato” do conservador, definindo-o como um “ícone para os jovens” norte-americanos.

“Ele tinha na liberdade seu valor mais caro – e deixava claro por onde passava que o contraditório era a essência da democracia”, destacou. “Que o cruel assassinato de Charlie seja o início de uma forte reação contra aqueles que querem silenciar – com censura ou com morte – quem pensa diferente.”

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Para Filipe Barros, o ativista representa mais uma vítima da “contínua desumanização” de líderes conservadores “gestada pela imprensa ou até em universidades, escancarando que a cultura do cancelamento é, na verdade, a cultura do assassinato”.

“Jair Bolsonaro, Donald Trump, Miguel Uribe, Shinzo Abe, Javier Milei e agora Charlie Kirk”, prosseguiu o deputado. “Todos líderes populares, demonizados como “extremistas” pela militância das redações. Alguns sobreviveram, outros morreram por pensarem diferente de seus adversários políticos. Até quando vamos suportar ou assistir a tudo isso calados?”

Charlie Kirk, fundador da Turning Point USA, coloca um boné MAGA durante a conferência AmericaFest 2024, patrocinada pelo grupo de direita Turning Point, em Phoenix, Arizona, EUA, em 19 de dezembro de 2024. REUTERS/Cheney Orr/Foto de arquivo
Charlie Kirk, fundador da Turning Point USA, coloca um boné MAGA durante a conferência AmericaFest 2024, patrocinada pelo grupo de direita Turning Point, em Phoenix, Arizona, EUA, em 19 de dezembro de 2024. | Foto: REUTERS/Cheney Orr/Foto de arquivo

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Na mesma linha de Barros, o deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) também relembrou os ataques violentos contra políticos de direita ao longo dos últimos anos. O presidente da Comissão de Agricultura da Câmara salientou que os casos não atingem apenas indivíduos, mas também seus apoiadores. 

“Quando um líder conservador é atacado, não é apenas a sua vida que está em jogo, mas a de milhões que acreditam em seus ideais”, afirmou. “O assassinato de Kirk deixa claro que a direita está sob ataque global, mas também mostra que nossa luta é justa e precisa continuar.”

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Também ao lembrar os ataques anteriores contra líderes de direita, o deputado Coronel Tadeu (PL-SP) sinalizou: “A direita vem sendo perseguida sistematicamente”. “A esquerda radical não tolera a liberdade de opinião quando ela contraria seus interesses”, acrescentou.

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Charlie Kirk era ativista de direita | Foto: Instagram/ReproduçãoCharlie Kirk era ativista de direita | Foto: Instagram/Reprodução
Charlie Kirk era ativista de direita | Foto: Instagram/Reprodução

Violência política no ataque contra Charlie Kirk

Segundo o vice-líder da oposição Sanderson (PL-RS), o episódio reforça que a violência política tem se tornado uma arma usada contra líderes e representantes da direita em todo o mundo. 

“O fato dos atentados serem praticados sempre contra agentes políticos da direita explica muita coisa, inclusive o fato da esquerda não admitir a convivência pacífica com quem pensa de modo diferente, precisando eliminá-los”, analisou.

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Para o deputado Rodrigo Valadares (União-SE), o atentado demonstra que “a esquerda sempre tenta vencer no grito, e quando não consegue, recorre à violência”. 

“O assassinato é mais um exemplo de como o conservadorismo tem sido atacado por aqueles que não aceitam o debate de ideias”, destacou. “É hora de reagirmos e defender a democracia de verdade.”

O deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM) analisou que “a morte de Charlie Kirk expõe um modus operandi covarde: atacar, silenciar e eliminar adversários”. “Essa escalada de violência contra líderes conservadores mostra que a direita precisa estar unida na defesa da vida, da liberdade e da democracia”, disse.



Fonte: Revista Oeste

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