EUA autorizam visto a Lewandowski para Assembleia da ONU

A emissão do visto norte-americano para o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, garante sua presença na delegação do Brasil na próxima Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. A confirmação da liberação foi divulgada nesta terça-feira, 16, pelo site Poder360.

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O visto de Lewandowski havia sido cancelado em agosto, depois de o governo dos Estados Unidos ampliar sanções contra integrantes do governo brasileiro. A medida, que atingiu outros ministros, ocorre em meio ao aumento das tensões diplomáticas entre os dois países.

Lewandowski vai integrar a comitiva de Lula nos EUA

A autorização concedida nesta semana permite que Lewandowski integre a comitiva liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cuja viagem aos EUA está programada para começar no próximo sábado, 20.

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Outros integrantes do grupo ainda aguardam resposta do Departamento de Estado norte-americano, enquanto o Itamaraty informa que os trâmites seguem em andamento. Também em setembro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, teve o pedido de renovação de visto aprovado depois que a autorização anterior expirou em maio.

A preocupação de Lula

Lula está preocupado com a viagem aos EUA para o evento da ONU. A apreensão está relacionada a possíveis constrangimentos diplomáticos em razão das sanções. Isso motivou o presidente a determinar uma comitiva mais enxuta a Nova York.

A intenção, segundo o Poder360, é evitar situações delicadas com o governo do presidente Donald Trump. A gestão republicana poderia impor restrições inesperadas aos integrantes da delegação brasileira.

Leia mais: “O legado da Independência americana”, artigo de Rodrigo Constantino publicado na Edição 276 da Revista Oeste

Diferentemente de ocasiões anteriores, nenhum parlamentar foi incluído no grupo que acompanhará Lula. Em viagens passadas, o presidente costumava convidar deputados e senadores, sob o argumento de que eles poderiam fortalecer relações políticas e promover diálogos mais aprofundados durante a estada internacional.

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Fonte: Revista Oeste

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