Vereador critica contrato da Caixa com empresa de Eduardo Bueno

O vereador de Porto Alegre Ramiro Rosário (Novo) pediu ao Ministério Público Federal (MPF) investigação sobre um contrato de mais de R$ 3 milhões entre a Caixa e a PEN Publicações Ltda., que pertence a Eduardo Bueno, o Peninha.

A solicitação surgiu depois de o jornalista e escritor comemorar o assassinato do ativista norte-americano Charlie Kirk e insinuar um possível atentado contra o empresário Elon Musk.

“Não podemos tolerar que o suado dinheiro do pagador de impostos seja usado para financiar declarações como as ditas por Peninha”, afirmou Rosário, ao destacar que mais de R$ 1,6 milhão do contrato já foi pago. “Não é aceitável que um fornecedor da Caixa deboche de um assassinato e incite violência, como se isso fosse entretenimento.”

A empresa de Eduardo Bueno

Segundo o vereador, a Caixa reconheceu que a empresa de Peninha apresenta “grau de risco alto”, em relação à integridade e à imagem da instituição”. Rosário disse que o banco deveria ter levado isso em consideração durante a assinatura do contrato.

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O documento enviado ao MPF pede a abertura de um procedimento. O objetivo é verificar se as manifestações do escritor ferem princípios constitucionais da administração pública, como moralidade, impessoalidade e integridade.

Vereador pede que a Caixa faça uma apuração interna

O ofício destinado à Caixa, por sua vez, solicita a apuração interna. Também pede a eventual rescisão do contrato, caso seja comprovado que as falas de Peninha prejudicam a imagem e a credibilidade da instituição.

Vereador de Porto Alegre Ramiro Rosário (Novo) criticou as falas do escritor Eduardo Bueno sobre a morte de Charlie Kirk | Foto: Elson Sempé Pedroso/CMPA
Vereador de Porto Alegre Ramiro Rosário (Novo) criticou as falas do escritor Eduardo Bueno sobre a morte de Charlie Kirk | Foto: Elson Sempé Pedroso/CMPA

“A liberdade de expressão existe para que possamos ouvir até o que não concordamos”, afirmou Rosário. “Quero que seja plena e irrestrita. Não pedimos derrubada de redes sociais nem regulação de plataformas. O que exigimos é que a Caixa e o MPF verifiquem se é aceitável pagar milhões a quem agride a dignidade humana e confessa atos de violência.”

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Fonte: Revista Oeste

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