Quando o assunto é voto, Paulinho da Força (Solidariedade-SP) fica mais fraco a cada eleição. Ainda assim, ele é a escolha do presidente da Câmara, Hugo Motta, para ser o relator do PL da Anistia. Na disputa de 2022, por exemplo, recebeu uma votação menor que a necessária para manter o cargo. A cadeira só não foi perdida graças a um golpe de sorte — ou acerto burocrático.
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Na estreia em eleições para a Câmara, em 2006, Paulinho da Força recebeu 287 mil votos. Na última disputa, porém, conseguiu quatro vezes menos: apenas 64 mil votos. É menos do que o resultado de Tiririca (PL-SP), o deputado federal eleito por São Paulo com a menor votação de 2022 (71 mil).
Assim, ele sairia do Congresso depois de permanecer na Casa por três mandatos seguidos. Entretanto, o único deputado federal eleito pelo Solidariedade no Estado, Marcelo Lima, perdeu o cargo em novembro de 2023 por Infidelidade partidária. Ele migrou de partido e a direção do Solidariedade: retomou a cadeira. Paulinho, o primeiro suplente — além de presidente da sigla —, voltou para a Câmara.
A força de Paulinho
O Solidariedade surgiu em 2013. Desde então, Paulinho faz parte da direção. Na maior parte do tempo, como presidente. Houve apenas uma interrupção: de novembro de 2022 a junho de 2024, quando ficou na vice-presidência.
Antes, Paulinho passou por três legendas: PDT (1983-1996 e 2003-2013), PTB (1996–2003) e PT (1980–1982), no começo da carreira. Foi metalúrgico, presidente de sindicato e acusado de corrupção. Seu apelido na lista de propinas da Odebrecht era “Boa Vista”.
Fonte: Revista Oeste
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