Em despedida da presidência do STF, Barroso cantou sambas

Em uma noite marcada por clima descontraído, o ministro Luís Roberto Barroso interpretou Eu e Você Sempre, samba consagrado por Jorge Aragão, durante um jantar em homenagem à sua despedida da presidência do Supremo Tribunal Federal. O evento ocorreu nesta quinta-feira, 25.

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A confraternização reuniu um grupo restrito, incluindo integrantes do Superior Tribunal de Justiça, entre eles o ministro João Otávio de Noronha. Jornalistas e servidores do STF também compareceram ao encontro. Ao subir para o palco, Barroso segurava uma taça de champanhe.

Os hits de Barroso

Nos últimos anos, o ministro do STF “soltou o gogó” em um punhado de eventos, sempre celebrando o cancioneiro popular. Em sua despedida, também cantou Vou Festejar, de Beth Carvalho, e O amanhã, um samba-enredo de 1978.

Em abril, durante uma festa do deputado Marcos Pereira, presidente nacional do Republicanos, Barroso dividiu o microfone com Léo Chaves (da dupla Victor & Leo). Depois de o próprio magistrado escolher, os dois cantaram Tocando em Frente, de Almir Sater e Renato Teixeira.

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Já em maio, em um jantar com o CEO do iFood, o presidente do STF escolheu cantar o maior clássico da bossa nova: Garota de Ipanema. Outra favorita de Barroso é Evidências, interpretada por ele, inclusive, em mais de uma ocasião, em 2023 e 2024.

Cantoria gera crítica de políticos

Nas redes sociais, no entanto, as reações são menos animadas do que Barroso nas festas em que frequenta. O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) chamou o ministro de “psicopata”. “Sob seu comando, a Corte condenou centenas de inocentes por um golpe que nunca aconteceu.”

A vereadora porto-alegrense Mariana Lescano (Progressistas) também criticou Barroso por cantar. “Enquanto o brasileiro sofre com imposto, censura e corrupção, Barroso canta e debocha do povo”, publicou. “Esses caras se acham celebridades, mas não passam de uma vergonha pro Brasil.”

Leia também: “A crise veste toga“, artigo de Augusto Nunes e Eliziário Goulart Rocha publicado na Edição 298 da Revista Oeste

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Fonte: Revista Oeste

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