A deputada federal Carol de Toni (PL-SC) reagiu com indignação ao protesto que marcou o discurso do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). Diversas delegações, incluindo a brasileira, deixaram o plenário no momento em que o líder israelense subiu ao púlpito.
“Delegações inteiras deixando a reunião da ONU porque o representante de Israel iria se pronunciar”, escreveu a deputada. “Isso tem nome: xenofobia.”
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A parlamentar disse ver o episódio como uma nova forma de “antissemitismo”. Apenas a delegação dos Estados Unidos permaneceu no local durante a fala de Netanyahu. O restante se retirou em silêncio, num gesto de repúdio às operações de Israel contra o grupo terrorista Hamas, na Faixa de Gaza.
A ONU argumenta que, desde 2023, a guerra no Oriente Médio já provocou mais de 200 mil mortes entre os palestinos. Nesse sentido, a ofensiva militar israelense tem gerado condenações em blocos como a União Europeia e entre países árabes.
Netanyahu critica reconhecimento do Estado palestino na ONU
Durante seu discurso, o primeiro-ministro de Israel criticou os países que anunciaram apoio ao Estado palestino durante o evento. Ele classificou a atitude como antissemita e afirmou que a mensagem implícita seria de que “matar judeus vale a pena”.
O premiê comparou a proposta à criação de um Estado para a Al Qaeda depois dos atentados de 11 de setembro, nos Estados Unidos. Disse ainda que os países que defendem essa saída cederam à pressão da mídia e dos “islamistas radicais”.
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“O mundo não se lembra mais de 7 de outubro, mas Israel se lembra”, afirmou Netanyahu, em referência aos ataques do Hamas no Estado judeu.
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Fonte: Revista Oeste
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