Bolsonaro volta a ser internado depois de mal-estar

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a ser internado nesta terça-feira, 16, em Brasília, depois de apresentar queda de pressão, vômitos e crise de soluços. Acompanhado por agentes da Polícia Penal que fazem a vigilância de sua residência, ele foi encaminhado ao Hospital DF Star, o mesmo onde esteve no último domingo, 14, para procedimentos dermatológicos. Ele passará a noite no hospital.

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O médico Claudio Birolini, responsável pelo atendimento, explicou em nota que recomendou a ida imediata ao hospital devido a “um quadro de mal-estar, queda da pressão arterial e vômitos”. Segundo o boletim, Bolsonaro passou por avaliações clínicas, recebeu medidas terapêuticas e foi submetido a exames complementares. “Assim que tivermos uma definição clara do quadro clínico, atualizaremos as informações”, declarou Birolini.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, relatou nas redes sociais que a saída foi acompanhada pela escolta penal. “Presidente Bolsonaro sentiu-se mal há pouco, com crise forte de soluço, vômito e pressão baixa”, relatou o senador. “Encaminhou-se ao DF Star acompanhado de policiais penais que vigiam sua casa, em Brasília, por se tratar de uma emergência.”

A ida ao hospital acontece apenas dois dias depois de uma cirurgia para retirada de oito lesões cutâneas no tronco e no braço direito. O procedimento foi realizado com anestesia local e sedação. O hospital informou que serão feitas biópsias e definido um eventual tratamento complementar.

Ainda no domingo, 14, exames laboratoriais identificaram anemia por deficiência de ferro e uma tomografia de tórax revelou imagem residual de pneumonia por broncoaspiração. O boletim médico acrescentou que Bolsonaro recebeu reposição de ferro endovenosa e deve manter cuidados contra hipertensão, refluxo e risco de novas broncoaspirações.

Bolsonaro volta ao hospital pela terceira vez

Desde que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou sua prisão domiciliar, em 4 de agosto, Bolsonaro só pode deixar a residência em situações médicas emergenciais, devendo comprovar a necessidade no prazo de 24 horas. Esta é a terceira vez que o ex-presidente recorre a uma unidade hospitalar nesse período.

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A medida judicial foi imposta no âmbito de inquéritos que investigam a atuação de aliados e familiares do ex-presidente. Na semana passada, o STF condenou Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão pelos supostos crimes de tentativa de golpe de Estado, de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e outros relacionados aos atos de 8 de janeiro de 2023

Fonte: Revista Oeste

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