A condenação de Jair Bolsonaro (PL) por parte do Supremo Tribunal Federal (STF) representa uma série de perspectivas no horizonte político. Para a oposição, o julgamento desta semana consumou o verdadeiro golpe: tirar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) da disputa ao Planalto em 2026.
Do ponto de vista da esquerda, com a ajuda do STF, a missão foi cumprida. Contudo, novas frentes de trabalho surgem. Uma delas é limpar o terreno e construir possibilidades de principalmente se manter no poder.
Lula: salvar a reputação
Embora o PT ainda comemore o resultado do julgamento na Primeira Turma do STF, mesmo diante do clima de ‘cartas marcadas’, a orientação agora é para destinar energia a outros objetivos, ambos com vínculo às pretensões de segurar Lula da Silva no comando da Presidência.
O primeiro movimento da esquerda aponta para a necessidade de melhorar a imagem do presidente. Pesquisas evidenciam uma reputação negativa do petista, sobretudo pelo desempenho da economia, escândalo no INSS, negligência na segurança pública e intransigência na negociação com os Estados Unidos tanto no campo político quanto econômico.
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Um segundo compromisso é municiar a base e preparar uma manobra mais agressiva contra o que seria o principal ‘inimigo’ político: o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), visto como o novo expoente da direita e potencial candidato em 2026.
Fontes afirmam que o redirecionamento estratégico partiu de Lula. Agora, cabe aos seus principais assessores da máquina governamental, à base de apoio no Congresso e aos dirigentes partidários intensificarem as futuras ofensivas ao ex-ministro de Jair Bolsonaro.
O manual de campanha de Lula inclui turbinar a propaganda em torno de programas sociais em lançamento. Nesse contexto, surgem temas como o imposto de renda, número de empregos e outros expedientes assistencialistas.
No front anti-Tarcísio, a ofensiva do PT já começou. Um vídeo recente, tentando associar a imagem do governador à do presidente do Estados Unidos, Donald Trump, seria apenas o ponto de partida.
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Fonte: Revista Oeste
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