Moraes retira GSI da escolta de Bolsonaro após ida ao hospital

Nesta quarta-feira, 17, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o transporte e a escolta de Jair Bolsonaro serão feitos pela Polícia Federal ou Polícia Penal do Distrito Federal (PP-DF), em virtude de supostas falhas na ida do ex-presidente ao hospital.

Até então, o deslocamento de Bolsonaro era feito pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), enquanto a escolta cabia a agentes da PF e PP-DF.

Agora, conforme a decisão, tudo “deverá ser organizado, coordenado e realizado pela Polícia Federal ou Polícia Penal, sem a participação dos agentes do GSI, que permanecerão realizando a segurança dos familiares do custodiado”.

Supostos problemas sobre Bolsonaro no hospital

Jair Bolsonaro vai seguir internado para observação em hospital de Brasília | Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
O ex-presidente Jair Bolsonaro ao sair do Hospital DF Star, depois de um procedimento médico – 14/9/2025 | Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

A mudança foi tomada depois de um relatório da PP-DF relatar supostos problemas na ida de Bolsonaro ao Hospital DF Star, em Brasília, no domingo 14.

De acordo com o documento, na saída, a equipe se deparou “com um número muito grande de populares bem próximo à viatura que o alvo iria embarcar”.

Nesse momento, o ex-presidente ficou “em pé, imóvel, por alguns minutos”, enquanto o médico que o acompanhava concedia entrevista à imprensa, período em que Bolsonaro foi fotografado e filmado.

Para Moraes, episódios desse tipo exigem ajustes. Segundo o juiz do STF, é necessária “maior padronização dos deslocamentos, da segurança do custodiado e da garantia da ordem pública, para se evitar os problemas ocorridos no último domingo”.

Mudança no esquema de segurança

Com a decisão, o GSI deixa de atuar nos deslocamentos do ex-presidente, limitando-se à segurança de seus familiares.

“Em virtude da situação atual do custodiado, em regime de prisão domiciliar com plena segurança realizada pela Polícia Penal e Polícia Federal, não há necessidade da manutenção do GSI para realização de eventuais deslocamentos”, escreveu Moraes.

Leia também: “Um voto supremo”, reportagem publicada na Edição 287 da Revista Oeste

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Fonte: Revista Oeste

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