A reconstrução da Faixa de Gaza após o conflito, que começou em outubro de 2023, deverá custar US$ 70 bilhões. O cálculo é resultado da Avaliação Rápida de Dano e Necessidades realizada pelas Organização das Nações Unidas (ONU), pelo Banco Mundial e pela União Europeia.
Nesta terça-feira, o representante especial do administrador do Programa da ONU para o Desenvolvimento, Pnud, Jaco Cilliers, explicou que a primeira parcela já deve ser feita nos próximos três anos.
Desafios
Cilliers, que trabalha com o programa de assistência a palestinos, no Pnud, falou a jornalistas de seu escritório em Jerusalém. A primeira parcela de US$ 20 bilhões terá de ser entregue até 2028. Segundo ele, essas são estimativas dos desafios ligados à reconstrução de Gaza.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, participou da reunião com líderes internacionais dirigida pelos Estados Unidos e pelo Egito, na segunda-feira, em Sharm el Sheikh.
No mesmo dia, o Fundo Central de Resposta a Emergências, Cerf, liberou US$ 11 milhões para atender necessidades urgentes antes do inverno, que começa em dezembro, na região.
A alocação, anunciada pelo coordenador de Ajuda Emergencial, Tom Fletcher, inclui alimentos, água, assistência médica e abrigo para civis afetados por dois anos de conflito.
Aumento do financiamento
Na semana passada, o Cerf já havia liberado outros US$ 9 milhões para garantir o fornecimento de combustível para hospitais e serviços essenciais, elevando o financiamento total para US$ 20 milhões.
A ONU e seus parceiros estão rapidamente ampliando as operações em Gaza à medida que o acesso melhora, fornecendo assistência vital em áreas que estavam isoladas há meses.
No entanto, um aumento massivo no financiamento é crucial diante das enormes necessidades.
Para Fletcher, este é um momento de oportunidade, mas também de paciência determinada, criatividade e generosidade contínua.
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Fonte: Metrópoles
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