O papa Leão XIV fez novo apelo, nesta quarta-feira (17/9), pelo cessar-fogo na Faixa de Gaza e denunciou “condições inaceitáveis” que obrigam o povo palestino a deslocar-se forçadamente de suas terras. A declaração foi feita durante Audiência Geral do Santo Padre, que ocorre semanalmente no Vaticano.
“Expresso a minha profunda proximidade ao povo palestino em Gaza, que continua a viver no medo e a sobreviver em condições inaceitáveis, obrigado pela força a deslocar-se — mais uma vez — das próprias terras”, declarou o Papa.
O pedido foi publicado no perfil oficial do papa na rede social X. Confira:
Expresso a minha profunda proximidade ao povo palestino em Gaza, que continua a viver no medo e a sobreviver em condições inaceitáveis, obrigado pela força a deslocar-se — mais uma vez — das próprias terras. Diante do Senhor Todo-Poderoso, que ordenou “Não matarás”, e à luz de…
— Papa Leão XIV (@Pontifex_pt) September 17, 2025
Essa não é a primeira vez que o líder máximo da Igreja Católica fala sobre a situação em Gaza. Em julho deste ano, após ataques à única igreja católica do enclave palestino, ele clamou pelo cessar-fogo e lamentou “profunda tristeza” com a situação.
No dia 4 de setembro, o Papa se encontrou com o presidente de Israel, Isaac Herzog, em reunião que abordou a situação política e social no Oriente Médio, na qual o Vaticano pediu um “cessar-fogo urgente em Gaza e a entrada de ajuda humanitária”.
Ofensiva de Israel em Gaza
Nessa terça-feira (16/9), Israel realizou uma nova ofensiva terrestre para ocupar a cidade de Gaza. Testemunhas relataram que uma série de ataques aéreos foi lançada contra a cidade e tropas israelenses avançaram pela região.
No mesmo dia, o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, publicou em seu perfil no X que “Gaza está em chamas”. “Não vamos ceder nem recuar até que a missão seja concluída”, disse Katz em publicação. O governo brasileiro condenou os ataques, em nota.
Nesta quarta, as Forças de Defesa de Israel anunciaram a abertura de uma rota temporária de passagem pela estrada Salah al-Din, para que os moradores de Gaza deixem a cidade após a intensa ofensiva terrestre na principal cidade do território palestino.
Fonte: Metrópoles
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