Seif aciona TCU contra contrato milionário da Caixa com Peninha

O senador Jorge Seif (PL-SC) pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) a suspensão imediata de um contrato firmado pela Caixa Econômica Federal com a empresa PEN Publicações Ltda., controlada pelo jornalista Eduardo Bueno, o Peninha.

O acordo, no valor de R$ 3,27 milhões, prevê a atualização de livros escritos pelo autor, além da produção de uma websérie em edição bilíngue digital.

+ Leia mais notícias de Política em Oeste

Segundo o parlamentar, a Caixa violou princípios de transparência ao dispensar licitação sem justificar de forma adequada a exclusividade do contrato. Para ele, partes do projeto poderiam ser contratadas separadamente, por meio de disputa pública.

A Caixa firmou o contrato para celebrar os 165 anos que o banco completa em janeiro de 2026. Peninha já publicou dois livros sobre a história da instituição: um em 2002 e outro em 2010. A nova contratação abrange reedições, traduções e até conteúdo audiovisual.

Seif sustenta que a inexigibilidade apresentada pelo banco estatal não comprova a impossibilidade de concorrência em todas as etapas envolvidas.

“Não é aceitável que um banco público, que lida com o dinheiro de milhões de brasileiros, assine um contrato milionário sem transparência e sem demonstrar que esse valor é justo”, disse Seif. “O TCU precisa agir com urgência.”

Além disso, ele levantou suspeitas sobre a própria estrutura da empresa contratada, que estaria registrada em endereço residencial. Para o congressista, isso eleva os riscos de fraude e de descumprimento contratual.

Peninha se envolve em polêmica depois do assassinato de Kirk

Paralelamente à denúncia, Eduardo Bueno virou alvo de críticas nas redes sociais depois de comentar a morte de Charlie Kirk. O líder conservador recebeu um tiro no pescoço durante uma palestra na Utah Valley University, no Estados Unidos.

+ Leia também: “Peninha é alvo de mais duas ações por post sobre morte de Charlie Kirk”

Em vídeo publicado, Peninha reagiu ao crime com sarcasmo. Ele ironizou o homicídio dizendo que “é terrível um ativista ser morto por ideias, exceto quando é Charlie Kirk”. Na gravação, ele ainda sorri e aplaude. A cena gerou forte repercussão entre parlamentares e internautas.