Tarcísio defende anistia como saída para ‘pacificação’

A proposta de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro ganhou destaque neste sábado, 20, quando o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), descreveu a medida como um passo necessário para promover a conciliação no país. Durante visita a Vera Cruz, no interior paulista, Tarcísio ressaltou a importância de buscar a paz social, sem abrir mão da responsabilidade legal.

Tarcísio de Freitas defende diálogo e compreensão

Segundo o governador, é fundamental evitar a impunidade, mas ele defendeu que o diálogo e a compreensão devem nortear as decisões sobre aqueles que permanecem presos.

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“O que a gente não quer é a impunidade, mas o que a gente precisa paz dialogada”, declarou Freitas. “A gente reza para que o relator tenha a maior sabedoria do mundo para contemplar pessoas que estão hoje padecendo na cadeia e não sabiam nem exatamente o que estavam fazendo, para que elas possam ser liberadas o mais rápido o possível e para que o Brasil possa encontrar o caminho de paz. Então, eu tenho certeza que o Parlamento vai dar sabedoria para que a gente encontre o caminho da Justiça e da pacificação.”

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Divergências entre aliados de Bolsonaro

Apesar do posicionamento do governador, o tema é alvo de divergências entre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticou duramente o acordo em discussão, classificando-o como “indecoroso e infame”. Paulinho da Força (Solidariedade-SP), relator do projeto de lei, rebateu as críticas à emissora CNN Brasil. “Com o pai dele nessa situação, entendo o drama que ele está passando e compreendo essa posição de ficar ameaçando todo mundo”.

Leia também: “A anistia inevitável”, artigo de Augusto Nunes e Branca Nunes publicado na Edição 255 da Revista Oeste

Fonte: Revista Oeste

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