O governador Tarcísio de Freitas solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) autorização para visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro nesta terça-feira, 16. O encontro depende do aval do ministro Alexandre de Moraes.
Segundo o jornal Folha de S.Paulo, o plano de Tarcísio era embarcar para Brasília nesta segunda-feira, 15, mas ele adiou a viagem. O governador busca articular apoio para que o Congresso aprove uma anistia e evite que Bolsonaro permaneça preso.
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Segundo aliados, as negociações para incluir o tema na pauta da Câmara já avançaram e o assunto está encaminhado.
Independência é liberdade! Não há quem cale uma nação inteira. A direita está mais unida do que nunca, e o grito é um só: Anistia! pic.twitter.com/gBxvUc7eh7
— Tarcísio Gomes de Freitas (@tarcisiogdf) September 7, 2025
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), deve definir a pauta de votações nesta terça-feira, 16, em reunião com líderes partidários. O PL pretende colocar em votação o perdão aos condenados por tentativa de golpe, enquanto o PT defende discutir o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda para R$ 5 mil.
Tarcísio esteve em Brasília nos primeiros dias do julgamento de Bolsonaro, concentrado em conversas com líderes do centrão para garantir maioria em favor da anistia. Depois dessas tratativas, Republicanos e parte do PSD somaram forças ao PL, PP e União Brasil na mobilização pública por Bolsonaro.
A história já mostrou que a anistia e o perdão são os melhores remédios para pacificar o país. pic.twitter.com/5DsigFWTZ2
— Tarcísio Gomes de Freitas (@tarcisiogdf) September 4, 2025
Tarcísio defende anistia em manifestação
No ato de 7 de Setembro, o governador defendeu a anistia, criticou o STF e classificou Moraes como “ditador e tirano”. O avanço da proposta, porém, enfrenta resistência do governo Lula, ministros do STF, do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e do próprio presidente da Câmara.
Hugo Motta admite a possibilidade de votação, mas procura um acordo entre os Poderes para uma decisão definitiva. Outro obstáculo é a falta de consenso sobre o texto da anistia. O PL sugere uma proposta que prevê inclusive perdão eleitoral, o que habilitaria Bolsonaro a disputar eleições em 2026.
Líderes de partidos como PP, União Brasil e Republicanos avaliam que uma anistia mais ampla, como defende o PL, teria dificuldade para ser aprovada na Câmara. Dirigentes dessas siglas veem Tarcísio como principal adversário de Lula em 2026. Eles articulam a anistia para Bolsonaro, mas manteém o governador paulista como alternativa ao Planalto.
Fonte: Revista Oeste
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