Vereador de Guarulhos é hostilizado durante visita à Unifesp

O vereador Kleber Ribeiro (PL), de Guarulhos, foi hostilizado na noite desta segunda-feira, 15, no campus da Unifesp, na mesma cidade, quando tentava protocolar um ofício que solicitava o uso do auditório para uma palestra sobre antissemitismo, intolerância religiosa e valores sociais e morais. Durante a ação, um grupo de estudantes cercou o parlamentar e sua equipe, que decidiram deixar o local imediatamente.

De acordo com relato publicado pelo próprio vereador nas redes sociais, o pedido de cessão do espaço havia sido encaminhado formalmente pela Câmara Municipal de Guarulhos. Ao dialogar com a direção da universidade, Ribeiro foi informado de que o auditório não poderia ser utilizado por falta do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). O vereador afirmou ter se colocado à disposição para colaborar no processo de renovação do documento.

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Enquanto mantinha a conversa com a direção na portaria do campus, o vereador foi cercado por estudantes identificados como integrantes de uma bateria universitária. O grupo passou a hostilizar a comitiva. Em publicação, o parlamentar declarou que ele e sua equipe foram “alvos de cuspes, jatos de água e ataques com baquetas e instrumentos musicais”.

O vereador também afirmou que questionou a direção sobre o uso do mesmo espaço em evento realizado no dia 11 pelo deputado federal Guilherme Boulos (Psol), que palestrou no local com o tema “Organizar o Contra Ataque – Pra Onde Vai a Esquerda?”.

Mensagens e boletim de ocorrência

Depois do episódio, screenshots de conversas de grupos de calouros da universidade passaram a circular, com ofensas e ameaças. Entre as mensagens, estudantes mencionaram a possibilidade de “invadir o gabinete” do vereador e afirmaram que, caso ele sofresse um atentado, “iam ficar felizes”.

Na tarde desta terça-feira, 16, o vereador registrou boletim de ocorrência junto à Polícia Civil de São Paulo. Até o momento, a universidade não divulgou nota oficial sobre os fatos. O vereador declarou que, mesmo depois dos episódios, mantém a intenção de auxiliar a instituição no processo de regularização do AVCB.

Leia também: “A lavagem cerebral nas salas de aula”, reportagem de Cristyan Costa publicada na Edição 108 da Revista Oeste

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Fonte: Revista Oeste

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