Empresa demite funcionário por ataques ao ativista Charlie Kirk

A empresa mineira de atividades esportivas Arena RM confirmou que demitiu Luís Otávio Kalil, sobrinho do ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil. O motivo da dispensa foi sobretudo uma publicação nas redes sociais. O conteúdo, já retirado do ar, chama o ativista conservador Charlie Kirk de fascista e genocida. No texto, Kalil expressa: “Já vai tarde”.

A violência política ganhou repercussão principalmente depois que o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) reproduziu a mensagem em seu perfil no Twitter/X. O parlamentar elogiou a decisão da empresa. “Parabéns, Arena RM. Espetacular posicionamento”.

Empresa cita conduta como grave

Em nota, a instituição confirmou a rescisão imediata e ressaltou que as manifestações de Kalil eram “estritamente pessoais e não refletem os valores da empresa”.

O caso em Minas Gerais reforça um movimento de reação contra a prática de violência política cometida por apoiadores da esquerda. No Recife, por exemplo, uma clínica demitiu o neurocirurgião Ricardo Barbosa que zombou do assassinato nos Estados Unidos. O ataque repercutiu internacionalmente a ponto de o governo norte-americano anunciar o cancelamento imediato e definitivo do visto de entrada do médico em seu país.

O caso em Pernambuco ilustra desse modo uma sucessão de episódios parecidos em outras partes do país. Em São Paulo, o Theatro Municipal cobra de uma empresa terceirizada a demissão de um colaborador. Trata-se do músico Pedro Guida, que, em sequência ao assassinato nos EUA, foi às redes sociais chamar Charlie Kirk de neozista.

Em Porto Alegre, a PUC decidiu cancelar o evento do escritor Eduardo Bueno, o Peninha. Ele usou o Instagram para zombar da morte de Kirk. Em razão do teor ofensivo, a plataforma, inclusive, removeu o vídeo. No Ceará, a Polícia Militar abriu procedimento disciplinar contra um policial que sugeriu um atentado contra o deputado Nikolas Ferreira (PL/MG). 

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