Sanderson revela como foi a visita a Bolsonaro

Na tarde desta quinta-feira, 18, o deputado Ubiratan Sanderson (PL-RS), fez uma visita de cerca de duas horas a Jair Bolsonaro (PL). O ex-presidente está em prisão domiciliar, em Brasília, e recentemente foi diagnosticado com câncer de pele. 

“Estive com o presidente Bolsonaro em uma visita humanitária autorizada pelo STF e, infelizmente, vi uma situação de saúde bastante difícil”, relatou Sanderson. “Ele estava bastante debilitado emocionalmente e fisicamente.”

Ex-presidente Jair Bolsonaro | Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Ex-presidente Jair Bolsonaro | Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Segundo o vice-líder da oposição, Bolsonaro não está, neste momento, como “aquele homem forte que conhecemos na Presidência da República”. Sanderson contou que o ex-presidente está com “olheiras profundas, magro e visivelmente deprimido”. 

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O vice-líder da oposição na Câmara, deputado Sanderson (PL-SP) | Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

Sanderson também confirmou que o presidente de honra do PL retirou um pedaço de pele do braço direito para investigar a extensão do câncer de pele. “Ele já me alertou que é um câncer bastante complexo, difícil”.

“Há outros indícios de câncer de pele em outras partes do corpo”, alertou o deputado. “Isso faz com que a gente fique ainda mais preocupado.”

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Bolsonaro está “muito debilitado”

Sanderson relatou que Bolsonaro, muito “debilitado” e com “crises de soluço” disse ter recebido “duas pauladas” recentemente: “A condenação a quase 30 anos de reclusão por algo que não cometeu e, agora, o diagnóstico de câncer”.

“Ele tinha total esperança de ser absolvido, porque não há prova material alguma”, declarou. “Narrativas ou pensamentos não podem levar ninguém a uma condenação criminal de quase 30 anos. Mas, mesmo assim, foi condenado. Isso o abala profundamente. Isso é matar o presidente Bolsonaro. Qual crime ele cometeu para receber uma pena desse tamanho? Matou alguém? Foi corrupto? Não. Foi acusado de um golpe que não existiu.”

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Sobre a possibilidade de o ex-presidente cumprir sua pena no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, o parlamentar foi categórico: “É uma condenação à morte”.

“Qual é a razão, que não seja perseguição, vingança, de levar Jair Bolsonaro — que não oferece risco nenhum a ninguém — para a Papuda?”, interpelou. “Daí é para levá-lo à morte. Imagina metade da população tendo o seu líder injustiçado e levado à morte. Isso seria uma tragédia sem precedentes. Se continuar assim, sinceramente, ele tem sérios riscos de, infelizmente, não estar mais conosco, porque são várias situações que o abalaram e que continuam o abalando, somado agora com um câncer de pele cuja extensão ainda não foi delimitada.”

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Fonte: Revista Oeste

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