‘Pressão governista’ fez Motta mudar de opinião sobre Eduardo Bolsonaro na minoria, diz Sanderson

O deputado federal Ubiratan Sanderson (PL-RS) afirmou a Oeste, nesta terça-feira, 23, que uma “pressão governista” levou o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), a mudar de opinião sobre a indicação de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) como líder da minoria.

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“Uma pressão governista fez [Hugo] Motta mudar de posição, já que ele próprio tinha dado ‘ok’ para a indicação do Eduardo Bolsonaro à condição de líder da minoria”, disse o parlamentar.

A decisão de barrar o nome de Eduardo Bolsonaro foi publicada nesta terça

A decisão de barrar o nome de Eduardo foi publicada nesta terça, acompanhada de um parecer que destaca a necessidade de presença física dos líderes parlamentares na Câmara. O texto ressalta que a ausência do parlamentar fora do país inviabiliza o exercício pleno das funções de liderança, tornando o cargo meramente simbólico e fora das normas regimentais.

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A corda bamba de Hugo Motta

A pressão contra o presidente da Casa se deve, principalmente, à necessidade de garantir o apoio do Partido dos Trabalhadores (PT) à candidatura de seu pai, Nabor Wanderley, ao Senado em 2026, na Paraíba.

O presidente do diretório estadual do partido, Jackson Macêdo, afirmou que o apoio de Motta a pautas contrárias ao PT pode colocar em xeque o respaldo à candidatura de Nabor. Além dele, também deve concorrer à Assembleia Legislativa da Paraíba a irmã de Hugo Motta, a médica Olívia Motta.

Leia também: “A anistia inevitável”, artigo de Augusto Nunes e Branca Nunes publicado na Edição 255 da Revista Oeste

Fonte: Revista Oeste

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