O ex-ministro José Dirceu (PT) criticou o Congresso Nacional neste domingo, 21, durante manifestação de apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ato teve como pautas principais a rejeição à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das Prerrogativas e à anistia.
Em discurso em cima do trio elétrico, Dirceu chamou a PEC das Prerrogativas de “PEC da Impunidade”. Em 2016, ele foi condenado a mais de 23 anos de prisão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa na Operação Lava Jato. O Supremo Tribunal Federal, no entanto, anulou as sentenças.
A manifestação começou nas imediações do Museu Nacional e teve uma passeata até a frente do Congresso. Manifestantes carregavam faixas com os dizeres “sem anistia para golpista”, “Congresso inimigo do povo” e “não à PEC da Bandidagem”.
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Na ocasião, Dirceu também afirmou que “para mudar este País, temos que mudar o Congresso Nacional.”
Além disso, nos discursos de militantes e nos refrãos cantados pelos participantes, houve críticas ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que pautou a votação da urgência do projeto de anistia.
Dirceu defendeu a cobrança de mais impostos
Para o petista, os congressistas se negam a discutir projetos de Lula que “protegem a economia popular”, como a isenção de Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil e o fim da escala 6 por 1.
“É hora de cobrar impostos dos ricos, do BBB”, disse, em referência a Bilionários, Bancos e Bets, mote do PT. Dirceu também criticou a família do ex-presidente Jair Bolsonaro e o que ele chamou de “extrema direita”.
Com a ascensão de Edinho Silva à presidência do PT, Dirceu ganhou assento na direção do partido. Ele articula uma nova candidatura à Câmara em 2026. Dirceu já foi ministro da Casa Civil, deputado federal e presidente do PT.
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Fonte: Revista Oeste
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