Site do escritório de mulher de Moraes sai do ar

O site do escritório Barci de Moraes Sociedade de Advogados, comandado pela advogada Viviane Barci, mulher do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, saiu do ar nesta quinta-feira, 25.

A suspensão foi confirmada em resposta enviada pela empresa de hospedagem Hostinger, que comunicou a retirada da conta associada. Em e-mail encaminhado ao vereador Rodrigo Marcial (Novo), de Curitiba, o setor de abuso da Hostinger informou que “a conta abusiva listada foi suspensa”.

Sanções da Lei Magnitsky

A queda do site ocorre dias depois da inclusão de Viviane nas sanções financeiras da Lei Global Magnitsky, anunciada pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos na última segunda-feira, 22. O mecanismo prevê restrições contra pessoas e empresas acusadas de envolvimento em violações de direitos humanos.

Moraes já havia sido incluído na lista de sanções em julho. Além do casal, a empresa Lex Instituto de Estudos Jurídicos e o escritório de advocacia comandado por Viviane e pelos dois filhos do ministro também foram inseridos na lista do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros dos EUA.

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A Hostinger, embora tenha sede administrativa na Lituânia, atua no mercado norte-americano e está sujeita às regras de sanções internacionais aplicadas pelos EUA. Ao manter serviços vinculados a pessoas ou empresas sancionadas, a companhia poderia correr riscos financeiros, como multas, bloqueio de ativos e restrições de operação em território norte-americano.

Registro do domínio de Moraes

De acordo com dados públicos do sistema Whois, o domínio barcidemoraes.com.br está registrado em nome da empresa Barci de Moraes Sociedade de Advogados desde 2016, sob o CNPJ 07.047.683/0001-81. O registro tem validade até maio de 2027.

Consultas feitas ao longo de 2024 mostram que o site chegou a constar inicialmente como registrado em nome de Alexandre de Moraes Sociedade de Advogados, mas depois passou para Barci de Moraes Sociedade de Advogados. O status do domínio permanece como “publicado”, embora sem conteúdo disponível ao público no momento.

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Fonte: Revista Oeste

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