Eduardo diz que Lula não tem mais importância internacional

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) contestou nesta segunda-feira, 8, as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No fim de semana, o petista classificou manifestantes de direita como “traidores da pátria”. Segundo Eduardo, a fala de Lula reflete uma tentativa de usar o discurso da soberania para manter poder sem contestação. As informações são do portal Poder360.

O parlamentar comparou o presidente brasileiro a “um bêbado da rua” no cenário internacional. Para ele, a influência de Lula teria diminuído diante de países estratégicos.

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“Lula é, na comunidade internacional, aquele bêbado da rua que fica falando um monte de coisa e as pessoas não dão mais atenção”, disse o deputado ao Poder360. “Caiu o seu grau de importância para Israel, caiu seu grau de importância com relação aos Estados Unidos, que é quem tem o maior montante de investimentos aqui no Brasil, vide que os EUA sequer têm um embaixador em Brasília.”

Eduardo ainda acusou o governo de distorcer o conceito de soberania nacional. Nesse sentido, ele usou dois episódios para sustentar a crítica.

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O primeiro foi o envio de avião da Força Aérea Brasileira ao Peru para resgatar Nadine Heredia, ex-primeira-dama condenada por corrupção. O segundo foi a visita de Lula à ex-presidente argentina Cristina Kirchner, quando exibiu uma placa com a inscrição “Cristina livre”.

Além disso, o parlamentar afirmou que sua atuação política vem atrapalhando os planos do presidente. Eduardo disse estar “colocando água no chope” de Lula e que “ele não está gostando muito”.

Atos pedem anistia no 7 de Setembro

No domingo 7, apoiadores de Jair Bolsonaro realizaram manifestações em várias capitais brasileiras. Os atos ocorreram às vésperas da retomada do julgamento do ex-presidente no Supremo Tribunal Federal, acusado de suposta tentativa de golpe. A 1ª Turma deve concluir a análise do caso até sexta-feira 12.

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As mobilizações tiveram como tema central a anistia. Os organizadores pediram o perdão tanto para os envolvidos nos atos do 8 de janeiro quanto para o próprio ex-presidente. A pauta ganhou novo impulso na última semana, depois de o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), aderir à articulação.

Fonte: Revista Oeste

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