Ibaneis Rocha critica veto do BC à compra do Master pelo BRB

A decisão do Banco Central (BC) de impedir que o BRB adquira parte do Banco Master provocou reação imediata do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).

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O negócio, anunciado em março pelo Conselho de Administração do BRB, previa que o banco controlado pelo GDF comprasse 49% das ações ordinárias e 100% das preferenciais do Master, o que corresponderia a 58% do capital total.

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Ibaneis Rocha afirmou não ter recebido os motivos oficiais para o veto, mas atribuiu o gesto a uma suposta intervenção política. “Fiquei sabendo pela imprensa, mas não tive acesso aos fundamentos da decisão”, disse o governador, conforme noticiou o portal R7. Me parece mais uma ação política do PT e do PSB contra o banco e contra Brasília.”

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Ele declarou que, diante da decisão do BC, pretende adotar uma postura mais combativa: “Já que politizaram, vou para cima”, afirmou.

Segundo o BRB, a compra tinha como objetivo fortalecer a atuação da instituição no cenário nacional, ampliar a oferta de serviços e consolidar a participação no setor financeiro. Atualmente, a instituição atende quase 9 milhões de clientes, possui mais de R$ 60 bilhões em ativos e está presente em 20 Estados.

Eduardo Araújo afirma que a transação, baseada em um passivo vultoso e na estrutura financeira fragilizada do Banco Master, é prejudicial ao BRB e ao sistema financeiro nacional | Foto: Divulgação/BRBEduardo Araújo afirma que a transação, baseada em um passivo vultoso e na estrutura financeira fragilizada do Banco Master, é prejudicial ao BRB e ao sistema financeiro nacional | Foto: Divulgação/BRB
Segundo o BRB, a compra tinha como objetivo fortalecer a atuação da instituição no cenário nacional | Foto: Divulgação/BRB

Em nota ao mercado, o BRB informou que ainda aguarda acesso ao conteúdo completo da decisão do BC. O banco solicitou cópia do documento para analisar os fundamentos do veto e avaliar possíveis alternativas. A instituição reiterou que considera a operação estratégica para criar valor tanto para os clientes quanto para o Distrito Federal e o Sistema Financeiro Nacional.

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Fonte: Revista Oeste

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