Em meio à crise política na França, o presidente do país, Emmanuel Macron, renomeou Sebastien Lecorrnu (na imagem em destaque) como primeiro-ministro, quatro dias após o político renunciar ao cargo. A decisão foi divulgada nesta sexta-feira (10/10).
Anteriormente, Lecornu já havia se tornado o quinto primeiro-ministro do segundo mandato de Macron, que está no poder desde 2022. O político do partido Renascimento, o mesmo do presidente francês, ficou apenas 27 dias no cargo e teve o governo mais curto da história moderna do país.
Cerca de 14 horas depois de anunciar a formação de seu gabinete, o premier apresentou sua renúncia após não chegar a um acordo com partidos da oposição, que ameaçavam derrubar seu governo, como já haviam feitos com outros premiês indicados por Macron.
Desde junho do último ano, a França enfrenta problemas políticos internos, após o presidente do país dissolver o Parlamento e convocar novas eleições, depois de seu partido ser derrotado no pleito do Parlamento Europeu.
Com a votação, nenhum dos espectros políticos franceses conquistou a maioria absoluta na Assembleia Nacional. A coalizão de esquerda Nova Frente Popular (NFP) surpreendeu, mas não conquistou o número de 289 cadeiras – o suficiente para obrigar o presidente francês a aceitar o nome escolhido para o cargo de primeiro-ministro do país.
Atualmente, partidos de oposição pedem que o Macron deixe a presidência e convoque novas eleições gerais no país antes do pleito previsto para acontecer em 2027.
O plano de fundo da crise são propostas de orçamento de Macron, que incluem cortes para frear a dívida do país.
Fonte: Metrópoles
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