Oposição pressiona por votação de anistia e diz que STF faz ‘teatro’ em julgamento

Deputados contrários ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) querem pressionar o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para incluir na pauta a votação da anistia aos envolvidos nos atos do dia 8 de janeiro. A expectativa do grupo é que a proposta também contemple o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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O tema deve pautar a reunião de líderes partidários nesta terça-feira, 2, quando serão definidos os projetos que poderão ir à votação no plenário ainda nesta semana. Apesar da pressão, lideranças do Centrão têm sinalizado pouca disposição para apoiar a proposta de anistia.

Luciano Zucco (PL-RS), líder da oposição na Câmara, disse que espera Hugo Mota (Republicanos-PB) cumpra o acordo em pautar a anistia. “Um homem tem palavra. A gente acredita que chegou a hora de ele (Motta) cumprir a palavra”, enfatizou ao jornal O Estado de S. Paulo. “Cabe ao Congresso pautar uma pauta que pode pacificar o nosso País.”

Julgamento no STF e reação da oposição

Em meio ao julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), parlamentares da oposição avaliam que não há necessidade de ampla presença no plenário.

“A gente sabe que ir para esse julgamento é só assistir a um teatro”, afirmou o deputado. “A gente tem sim intenção de sim acompanhar a fala do presidente Bolsonaro ou o voto dos ministros.”

A líder da minoria, Caroline de Toni (PL-SC), classificou o início do julgamento como um momento negativo. “Que fique marcado o dia de hoje como o dia da vergonha nacional, o dia da plena perseguição e não nos calaremos”, disse De Toni, segundo o jornal. Além das manifestações parlamentares, opositores anunciaram que o 7 de Setembro será marcado por protestos em várias capitais do país.

Leia também: “A anistia inevitável”, artigo de Augusto Nunes e Branca Nunes publicado na Edição 255 da Revista Oeste

Fonte: Revista Oeste

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