Oposição repercute proximidade de Lula com o crime organizado

A prisão nesta segunda-feira, 8, de integrantes do crime organizado na cidade de São Paulo produziu repercussão nas redes sociais. Membros da oposição ao governo Lula da Silva usaram seus canais no Twitter/X para destacar a proximidade do petista com pelo menos duas mulheres que foram alvo da Operação Sharpe.

Conforme o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime (Gaeco), Alessandra Moja e Yasmin Moja, mãe e filha, teriam relação com o esquema de abastecimento de entorpecentes na região da Cracolândia. No dia 26 de julho, as duas mulheres estiveram no mesmo palanque em que Lula discursou ao lançar um programa habitacional. As duas, inclusive, receberam cumprimentos do presidente.

Oposição: “Nada como um dia após o outro”

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL/GM) reproduziu a imagem de uma reportagem do site Metrópoles que informa: “Vídeo: em favela, Lula dividiu palco com líder do PCC”. No título da mensagem, o deputado escreve: “Nada como um dia após o outro”. Nikolas faz referência às revelações em torno de um possível alinhamento de Lula com membros de facções criminosas.

Em outra mensagem, que foi ao ar por volta das 15h, quase que simultâneo à inserção de Nikolas, o deputado federal Gustavo Gayer (PL/GO) menciona uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo e, em seguida, uma notícia do Metrópoles. No vídeo de quase 6 minutos, o parlamentar ironizou a situação.

Conforme Gayer, os vídeos que mostram Lula ao lado de membros do crime organizado serão apagados em 2026, durante o período eleitoral. “E quem reproduzir ou falar sobre isso vai ser processado. Esse é um conteúdo que vai ser proibido de ser mencionado no período eleitoral”.

De acordo com o deputado goiano, “esse vídeo que estou gravando agora, com certeza, ano que vem, vai ter alguma ordem judicial para ser derrubado da internet”.

O vereador paulista Lucas Pavanato (PL) foi outro opositor que aproveitou o contexto para reforçar as críticas contra o governo federal em razão de suspeitas quanto a sua tolerância em relação a grupos como o Primeiro Comando da Capital (PCC). 

“Lula dividindo palco com criminosa condenada por tráfico na favela do Moinho. Nunca foi tão fácil escolher um lado”, escreveu. O texto aparece acompanhado do vídeo em que Lula recebe no palanque e cumprimenta Alessandra Moja e Yasmin Moja, ambas presas nesta segunda-feira.

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Fonte: Revista Oeste

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