Trump diz que alcançou o “impossível” ao mediar acordo de paz em Gaza

Após assinar um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse ter alcançado o “impossível”, junto de aliados, para alcançar a “paz no Oriente Médio”. A declaração do líder norte-americano aconteceu nesta segunda-feira (13/10), durante uma cúpula de paz realizada no Egito.

“Com o acordo histórico que acabamos de assinar, as preces de milhões finalmente foram atendidas”, declarou o presidente dos EUA. “Juntos, alcançamos o que todos diziam ser impossível. Finalmente, temos paz no Oriente Médio”.

Ao lado de mais de 20 líderes mundiais, os EUA assinaram um acordo com o Egito, Catar e Turquia — países que atuaram como mediadores nas negociações entre Israel e Hamas —, para garantir que o cessar-fogo seja permanente.

Representantes de Israel, assim como do grupo palestino, não compareceram ao evento.

Antes da cúpula da paz realizada no Egito, Trump esteve em Israel, onde discursou no Parlamento do país. Durante a fala para congressistas israelenses, o presidente dos EUA afirmou que chegou o “fim da era do terror”.

Os eventos acontecem após a libertação de 20 reféns israelenses que ainda estavam vivos na Faixa de Gaza. Em contrapartida, Israel libertou cerca de 2 mil palestinos.

De acordo com o governo de Benjamin Netanyahu, outros 28 reféns estão mortos no enclave palestino. Quatro corpos foram entregues, e os outros 24 devem retornar para Israel em breve, informou o Hamas.

O plano de cessar-fogo entre Israel e Hamas, anunciado pelos EUA e negociado por Egito, Catar e Turquia, entrou em vigor no último dia 10 de outubro.

Neste primeiro momento estão previstos a troca de reféns por prisioneiros palestinos, o recuo gradual das Forças de Defesa de Israel (FDI) da Faixa de Gaza, e a entrada de ajuda humanitária no enclave palestino.

Ao fim da primeira fase, outros pontos do cessar-fogo começam a serem discutidos. Como, por exemplo, um novo governo para o enclave palestino e o desarmamento do Hamas.

Durante a cúpula no Egito, Trump afirmou que o cumprimento dos 20 pontos do acordo de paz é “base crucial” para a paz duradoura na região — que também depende da desmilitarização da região, para uma posterior reconstrução.

 

 

Fonte: Metrópoles

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