O discurso do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no Parlamento israelense foi interrompido, nesta segunda-feira (13/10), por parlamentarea da oposição. Ofer Cassif e Ayman Odeh, de partidos de esquerda da Assembleia Legislativa Knesset, foram expulsos do Parlamento.
Cassif segurou um cartaz que dizia “Reconheça a Palestina”, no momento em que Trump discursava.
Veja:
No vídeo, é possível ver o momento em que Trump é interrompido, quando a segurança se aproxima e começa a retirar ambos os parlamentares do local.
Eles foram retirados do salão após erguerem placas que falavam da Palestina e outras com palavras como “genocídio”.
O que está acontecendo?
- Após o cessar-fogo entre Israel e o Hamas ser alcançado, Donald Trump está no Oriente Médio para acompanhar de perto as assinaturas.
- Na madrugada desta segunda, o grupo palestino Hamas libertou 20 reféns que estavam em seu poder desde o início da guerra com Israel.
- A libertação faz parte da primeira fase do acordo de cessar-fogo. Ao fim do cumprimento dos termos acordados na primeira etapa, outros pontos do plano de paz começam a serem abordados.
Trump ainda disse que a ação de retirar os parlamentares protestantes foi “muito eficiente”, seguida de diversos aplausos no Parlamento.
O presidente norte-americano iniciou seu discurso alegando que “esse não é apenas o fim de uma guerra. É o fim de uma era de terror e morte, e o começo de uma era de fé, de paz e de Deus”.
Trump acrescentou também que a libertação dos reféns israelenses que estavam sob poder do Hamas. “Depois de dois anos terríveis, escuridão, prisão, vinte reféns corajosos estão retornando para o abraço glorioso de suas famílias. Vinte e oito outras reféns amados vão voltar para descansar em paz no solo sagrado”, destacou.
Ele também aproveitou o discurso para reforçar o poder bélico dos Estados Unidos e que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, “ligou tantas vezes” para pedir armamento.
Os discursos no Parlamento acontece em meio à primeira fase do acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas, que inclui a troca de reféns israelenses e prisioneiros palestinos.
Fonte: Metrópoles
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