Ato convocado por Boulos é alvo de críticas

Na manhã deste domingo, 7, a esquerda organizou uma manifestação na Praça da República, no Centro da cidade de São Paulo. O ato foi convocado pelo Partido dos Trabalhadores, pelo deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) e por entidades sindicais.

Por meio das redes sociais, há quem observasse que o protesto, agendado para ocorrer a partir das 9h, contou com baixa adesão popular. Em seu perfil no X, o deputado estadual Tomé Abduch (Republicanos-SP) ironizou a situação.

“A esquerda não conseguiu lotar nem mesmo a Praça da República”, afirmou o parlamentar. “Às 15h, fiquem de olho na Avenida Paulista, vamos mostrar de verdade onde está o apoio do povo.”

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Abduch, além da critica à esquerda, compartilhou vídeo de 24 segundos. As imagens mostram que os manifestantes convocados por Boulos mal conseguiram preencher um quarteirão.

Promotor do evento, Boulos comemorou “ver nossas bandeiras empunhadas”. As imagens da equipe de mídias sociais dele não captou, no entanto, nenhuma bandeira do Brasil. Os registros mostram flâmulas de entidades que ajudam a divulgar o ato da Praça da República, como o Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo e outras instituições que usam o vermelho como cor principal.

Sem citar nomes, o psolista ainda acusou “canalhas” de terem “sequestrado o 7 de Setembro nos últimos anos”. Declaração essa que ocorreu um dia depois do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter criticado as plataformas de redes sociais por, de acordo com ele, permitirem a propagação de “discurso de ódio”.

Boulos na República x direita na Paulista

Conforme divulgado por Abduch, a direita organiza manifestação na Avenida Paulista neste domingo. Os discursos estão programados para ocorrer a partir das 15h. A Revista Oeste realiza, desde as 13h30, cobertura especial (vídeo abaixo) do ato que recebeu o lema de “Reaja, Brasil: o medo acabou”. O protesto da direita marca posição em defesa à anistia aos presos do 8 de janeiro. Apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro e pedidos pelo impeachment de Lula e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também dão o tom do protesto.