O pastor Silas Malafaia usou as redes sociais para repudiar a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão por supostamente tentar impor um golpe de Estado no Brasil. A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, nesta quinta-feira, 11, conforme o entendimento do relator do caso, Alexandre de Moraes.
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“Dia triste: a Constituição, as leis e a Justiça jogadas na lata do lixo”, disse Malafaia, em vídeo publicado nas redes sociais. “Começa por uma Turma julgando com três suspeitos: Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin. Antes de começar , eu já tinha dito: isso é uma farsa, um teatro. Bolsonaro já tinha sido condenado por pura perseguição política.”
O presidente da 1ª Turma, ministro Cristiano Zanin, lê seu voto nesta sexta-feira, 12. Apesar disso, o placar já é de 3 a 1 para a condenação. Moraes, Flávio Dino e Cármen Lúcia votaram para o cumprimento de pena de Bolsonaro, enquanto o ministro Luiz Fux optou pela abolsvição.
BOLSONARO CONDENADO! Constituição e leis jogadas na lata do lixo.
ANISTIA JÁ! Para acabar com essa farsa de perseguição política. pic.twitter.com/IkqA2Zp4Xm
— Silas Malafaia (@PastorMalafaia) September 12, 2025
“Fux detonou os argumentos de Moraes Dino e dos que falaram depois dele”, disse Malafaia. “Todos teriam que ser julgados pelo plenário e não numa turma. Mudaram a jurisprudência no meio do curso do processo, para tirar Bolsonaro da primeira instância. Estamos diante da maior perseguição política da história do Brasil.”
Malafaia pede anistia

Ao concluir sua fala, o pastor afirmo que a única saída para o Brasil é a aprovação do projeto de lei da anistia. “Senhores ministros do STF que participaram dessa farsa, ou os senhores vão dar conta ao povo e às leis, ou a Deus, que é o supremo juiz”, afirmou. Anistia já! Para derrubar essa farsa.”
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O líder do Partido Liberal (PL) na Câmara dos Deputados, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), está à frente de uma minuta de projeto de lei que prevê anistia ampla, geral e irrestrita para pessoas investigadas, processadas ou condenadas “desde 14 de março de 2019 até a data de entrada em vigor” da lei. A escolha dessa data marca o início do inquérito das fake news no STF, no governo de Jair Bolsonaro.
O texto incluiria não só manifestantes, mas também organizadores, financiadores, agentes políticos, e se estenderia a discursos, publicações em redes sociais, manifestações verbais ou escritas que envolvam ofensas, ataques a instituições, descredibilização do processo eleitoral ou autoridades, ou até propagação de desinformação.
Fonte: Revista Oeste
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