Uma comitiva de parlamentares paulistas desembarcou, nesta terça-feira, 9, em Tel Aviv, para uma missão oficial que pretende aproximar São Paulo de Israel em áreas como inovação, segurança e desenvolvimento. A delegação reúne oito deputados estaduais, um deputado federal e o secretário da Casa Civil de São Paulo, Arthur Lima.
A viagem, que ocorre entre os dias 8 e 17 de setembro, é custeada integralmente pelo governo israelense e não envolve recursos públicos. Durante a estada, os parlamentares terão encontros com integrantes do Parlamento de Israel, visitas a centros de pesquisa, universidades, hospitais e startups.
Além disso, a agenda também inclui compromissos simbólicos, como a visita ao Memorial do Holocausto e reuniões com sobreviventes do ataque do Hamas em 2023 e com familiares de reféns.
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O grupo integra a Frente Parlamentar em Defesa da União Brasil-Israel, coordenada pelo deputado estadual Danilo Campetti (Republicanos-SP), que lidera a missão. Ele ressaltou que o objetivo é estreitar laços institucionais e buscar experiências que possam ter aplicação em benefício da população paulista.
“Nossa comitiva vai levar solidariedade às vítimas da violência”, afirmou. “Ao mesmo tempo, vai abrir portas para trazer soluções inovadoras a São Paulo.”
Comitiva de São Paulo em Israel
Além de Campetti, participam os deputados estaduais Dani Alonso (PL), Gil Diniz (PL), Lucas Bove (PL), Tenente Coimbra (PL), Paulo Mansur (PL), Capitão Telhada (PP) e Oseias de Madureira (PSD), além do deputado federal Capitão Augusto (PL-SP).
Já a presença de Arthur Lima, secretário da Casa Civil, reforça a ligação direta com o governo de Tarcísio de Freitas. O governador não pôde integrar a missão, em razão de outros compromissos oficiais.
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Parlamentares da comitiva destacam ainda a dimensão política do gesto. Segundo aliados, a viagem também expressa apoio ao governo israelense em meio às tensões diplomáticas entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Em paralelo, deputados como Paulo Mansur afirmam que a missão terá caráter espiritual, com momentos de oração “pelo Brasil e pelo ex-presidente Jair Bolsonaro”. O liberal atualmente é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta tentativa de golpe de Estado.
Fonte: Revista Oeste
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