O Consulado do Brasil em Portugal informou, nesta quinta-feira (4/9), o registro de um segundo brasileiro entre os feridos no acidente com o Elevador da Glória, um bonde que liga a Praça dos Restauradores ao Bairro Alto, em Lisboa.
Segundo o consulado, um brasileiro foi atendido e recebeu alta. A segunda vítima, uma mulher, permanece internada, com possível transferência agendada para a unidade de Amadora-Sintra. Não foram divulgados outros detalhes sobre o estado de saúde.
O que aconteceu
- A atração turística Elevador da Glória, uma espécie de bonde que vai da Praça dos Restauradores ao Bairro Alto, em Lisboa, descarrilou e se chocou contra um prédio nessa quarta-feira (3/9).
- Ao menos 16 pessoas morreram e 21 ficaram feridas.
- Imagens mostram que o bondinho tombou em um local onde o trilho faz uma curva e ficou gravemente danificado, com suas laterais e parte superior amassadas.
- De acordo com testemunhas que falaram com a mídia local, o bondinho desceu a ladeira aparentemente fora de controle e colidiu com um prédio
O consulado informou também que o plantão “não recebeu até o momento qualquer solicitação de assistência relativa ao acidente de ontem”.
O primeiro brasileiro sofreu apenas ferimentos leves, foi atendido no Hospital Amadora-Sintra e recebeu alta.
O Ministério Público e a Polícia Judiciária de Lisboa abriram investigações para apurar as razões que levaram ao capotamento do funicular da Glória, que liga a Praça do Rossio aos bairros Alto e Príncipe Real.
Segundo informações preliminares, ao fazer uma curva, um dos cabos de tração do veículo teria se soltado, fazendo com que o bonde descarrilasse e batesse contra um prédio.
Um grupo grande de bombeiros, policiais e serviços de emergência médica foi mobilizado durante toda a noite para participar das operações de resgate às vítimas, no meio de uma rua íngreme da capital portuguesa.
O prefeito de Lisboa, Carlos Moedas, lamentou “uma tragédia que nunca aconteceu” na cidade. O clima no bairro do acidente era de tristeza: turistas, moradores e curiosos acompanharam os trabalhos das equipes de resgate. Muitos afirmaram nunca ter visto nada parecido.
Fonte: Metrópoles
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