Flávio Bolsonaro usa ilustração para associar Moraes a Fidel

O senador Flávio Bolsonaro (PL/RJ) postou em seu perfil no Twitter/X uma ilustração em que associa o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes ao ex-ditador Fidel Castro. Em tom irônico e no ar desde a última terça-feira, 2, a publicação mostra uma montagem em que o brasileiro e o cubano (morto em 2016) aparecem fumando charutos. O título é: “Fidel comemora a vitória da democracia no Brasil”.

Sob a legenda “Numa banca perto de você”, a ilustração imita o que seria a capa do jornal Granma. O veículo refere-se ao periódico oficial do Partido Comunista de Cuba. Em circulação desde 1965, depois de uma fusão de jornais revolucionários locais, o Granma é principalmente uma espécie de porta-voz oficial do governo cubano.

Para Flávio, Moraes representa um “excesso de poder” 

A função do jornal é divulgar sobretudo decisões do Partido Comunista, políticas públicas, assim como posicionamentos oficiais. O nome Granma deriva do iate Granma, embarcação que Fidel Castro e outros revolucionários usaram em 1956 para iniciar a Revolução Cubana. A mídia tem versões impressa e digital, em espanhol e, em alguns casos, em inglês, francês e outros idiomas. Desse modo, busca difundir a ideologia comunista junto ao público estrangeiro.

A postagem dá sequência a uma série de críticas que Flávio Bolsonaro vem fazendo a Moraes, que nesta semana começou a julgar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposto envolvimento em tentativa de golpe de Estado. O senador afirma que as decisões da Corte ultrapassam os limites institucionais e interferem em investigações e atos políticos para prejudicar a sua família.

Leia também: “A fraude exposta”, reportagem publicada na Edição 285 da Revista Oeste

As críticas se concentram principalmente em medidas de controle sobre redes sociais e investigações que envolvem aliados do presidente Lula e antigos integrantes do governo Bolsonaro. Em suas declarações, Flávio afirmou que a atuação de Moraes no STF representa um “excesso de poder”. O parlamentar é enfático em duvidar da imparcialidade de algumas decisões do Supremo. 

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Fonte: Revista Oeste

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