O grupo palestino Hamas anunciou nesta quarta-feira (8/10) que concluiu um acordo com Israel, mediado por Catar, Egito e Turquia, como parte da primeira fase do plano de paz apresentado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O pacto prevê o fim da guerra em Gaza, a retirada das tropas israelenses, a entrada de ajuda humanitária e a troca de prisioneiros.
“Após negociações sérias e responsáveis entre o movimento e as facções da resistência palestina sobre a proposta do Presidente Trump em Sharm el-Sheikh, o Hamas anuncia a conclusão de um acordo que estipula o fim da guerra em Gaza, a retirada da ocupação, a entrada de ajuda humanitária e uma troca de prisioneiros”, afirmou o grupo em comunicado.
O movimento também destacou a importância do papel dos mediadores internacionais: “Apreciamos profundamente os esforços dos nossos irmãos mediadores no Catar, Egito e Turquia. Também valorizamos os esforços do presidente dos EUA, Donald Trump, que busca o fim definitivo da guerra e a retirada completa da ocupação da Faixa de Gaza”.
Donald Trump como mediador
Momentos antes da declaração do grupo, Trump havia anunciado a assinatura da primeira fase do acordo de paz com Israel, destacando que todos os reféns seriam libertados e que as tropas israelenses se retirariam gradualmente.
“Tenho muito orgulho em anunciar que Israel e o Hamas assinaram a primeira fase do nosso Plano de Paz. Isso significa que todos os reféns serão libertados em breve e Israel retirará suas tropas para uma linha acordada, como os primeiros passos em direção a uma paz forte e duradoura”, afirmou.
No comunicado, Hamas apelou ao republicano, aos países garantidores do acordo e a outras partes árabes, islâmicas e internacionais para pressionarem o governo de ocupação a cumprir integralmente o pacto, sem atrasos ou desvios.
O plano de paz apresentado por Trump inclui 20 pontos, prevendo mecanismos para implementar o cessar-fogo, a troca de prisioneiros e o desarmamento gradual do Hamas. Segundo o grupo palestino, os mediadores estão trabalhando para “remover quaisquer obstáculos às etapas de implementação do cessar-fogo, e um espírito de otimismo prevalece entre todos”.
Fonte: Metrópoles
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