Israel resgata e identifica corpo de refém sequestrado pelo Hamas

O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, confirmou, neste sábado (30/8), ter recuperado o corpo de mais um refém levado pelo grupo terrorista Hamas. Trata-se de Idan Shtivi, de 28 anos, sequestrado e morto em 7 de outubro de 2023, durante um festival de música eletrônica em Israel.

As Forças de Defesa Israelenses resgataram o cadáver de Shtivi durante uma operação militar em Gaza, na sexta-feira (29/8).

Na mesma ação, Israel recuperou o corpo de outro refém, identificado como Ilan Weiss. Ele foi mantido em cativeiro pelo grupo Hamas durante 639 dias. Weiss saiu de casa na manhã de 7 de outubro para ir a uma reunião, quando foi sequestrado.

Negociações entre Israel e Hamas

• O Hamas anunciou, no último dia 18, que aceitou a proposta de cessar-fogo apresentada pelos mediadores do Egito e do Catar.
• O acordo inclui a suspensão das operações militares na Faixa de Gaza por 60 dias, além da troca de metade dos reféns israelenses mantidos pelo grupo por prisioneiros palestinos.
• Israel ainda não se pronunciou sobre a proposta. De acordo com pessoas próximas às negociações, o texto é praticamente idêntico a uma versão apresentada anteriormente pelo enviado especial dos Estados Unidos, Steve Witkoff, que já havia recebido aval de Tel Aviv.

Segundo informações do The Times of Israel, Shtivi amava a natureza e a fotografia. Ele estudava sustentabilidade e governo na Universidade Reichman, em Herzliya, em Israel.

O corpo do jovem foi identificado no Instituto de Medicina Legal de Abu Kabir, em Tel Aviv.

Em um comunicado, Netanyahu chamou Shtivi de “um homem de grande coragem e coração”.

“Em 7 de outubro de 2023, ele participou do festival de música Nova e, quando o ataque terrorista começou, ele agiu para resgatar e salvar muitos participantes da festa”, informou Netanyahu.

Shtivi foi capturado por terroristas do Hamas na rave no deserto, onde se voluntariou para fotografar o evento.

Acredita-se que o Hamas mantenha 48 reféns em Gaza, sendo que 20 estariam vivos.