Líder do PCC no Nordeste é preso pela PF no litoral paulista

A Polícia Federal prendeu nesta quarta-feira, 3, Sidney Romualdo. A Justiça o aponta como um dos chefes do Primeiro Comando da Capital (PCC) no Nordeste. Agentes da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) de Pernambuco, com apoio da Polícia Militar de São Paulo, localizaram Romualdo no bairro Jamaica, em Itanhaém, no litoral paulista.

Conforme informações da Secretaria de Segurança Público do Estado de São Paulo (SSP-SP), os policiais cumpriram mandado de prisão preventiva. Romualdo usava identidades falsas e era alvo de diversas investigações. Sob o apelido de “Paulista” e “Palmeirense”, ele se apresentou como liderança da facção criminosa em Pernambuco. Os policiais levaram o suspeito ao 1º Distrito Policial de Itanhaém.

PCC movimentou R$ 328 milhões, diz PF

Conforme a PF, Romualdo e seus aliados movimentaram mais de R$ 328 milhões em atividades ilegais nos últimos anos. O grupo usava empresas de fachada e contas bancárias em nome de terceiros. Assim, lavavam dinheiro obtido com tráfico de drogas, venda de armas e homicídios encomendados. 

A investigação diz do mesmo modo que o líder do PCC expandiu sua influência para a capital, região metropolitana e interior de Pernambuco. A Justiça bloqueou valores e sequestrou diversos bens dos suspeitos. Segundo a SSP-SP, Romualdo coordenava operações criminosas da facção no Nordeste e tentava despistar a polícia usando nomes falsos.

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A PF iniciou a investigação em 2024, a partir da análise de elementos coletados em outras operações. Os agentes identificaram a estrutura de comando da organização criminosa, suas conexões com diferentes práticas ilegais e a forma como os recursos circulavam.

Na Operação Sintonia Fina, a Ficco cumpre 21 mandados de prisão preventiva e 31 de busca e apreensão autorizados pela 2ª Vara Criminal de Jaboatão dos Guararapes (PE). Para o Ministério da Justiça, a ação atinge o núcleo financeiro e estratégico do PCC no Nordeste e enfraquece a capacidade da facção de manter negócios ilícitos em escala interestadual.

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