O movimento Lola Brasil reuniu mulheres de diferentes regiões do país em um retiro que começou na última quinta-feira, 4, em Belo Horizonte.
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O encontro, que termina neste domingo, 7, realiza treinamentos com foco na independência e na formação de mulheres libertárias. O objetivo é fortalecer a voz feminina no campo das ideias.

O tema do retiro é Independência do Brasil, em alusão ao 7 de setembro. A organização estampou frases como “Libertas quae sera tamen” (Liberdade, ainda que tardia, em latim) e “Don’t tread on my pãozin de queijo” (Não mexa no meu pão de queijo).
Discussões no retiro do Lola Brasil


A programação inclui painéis sobre políticas públicas, captação de recursos, comunicação e networking. No encontro, as participantes são desafiadas a apresentar as ideias de forma clara e impactante. O evento também conta com momentos de integração, como visitas à Câmara Municipal de Belo Horizonte, e atividades culturais na capital mineira.
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Na abertura, a vereadora de Belo Horizonte Marcela Trópia (Novo-MG) compartilhou bastidores da trajetória política. Também destacou o programa de liderança para jovens que desenvolveu na capital mineira. A parlamentar ressaltou a importância de inspirar meninas a acreditarem no potencial e ocuparem espaços de decisão.
O objetivo do encontro
Para a presidente do Lola Brasil, Letícia Barros, o encontro é um marco anual para a rede. “O retiro de lideranças é o evento mais esperado do ano”, afirmou. “É o momento no qual reunimos as principais líderes para trocar experiências, treiná-las e passar tempo juntas. É um evento intimista que foca em cada uma e busca ser um espaço não só de treinamento, mas também de fortalecimento de laços e acolhimento.”
Já Nena Whitfield, presidente global da rede Ladies of Liberty Alliance, destacou a seriedade e o pioneirismo da atuação brasileira.
“O Lola Brasil é, até agora, o único capítulo que mostrou de forma tão clara o quanto leva a sério a independência e a sustentabilidade da organização”, disse Nena. “Desde o começo, existe um trabalho para construir uma estrutura sólida. Busca-se o reconhecimento dentro do governo. Além disso, procuramos fundos doados de forma autônoma. Isso é um exemplo para todas as outras regiões.”
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Fonte: Revista Oeste
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