O ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, descreveu a Faixa de Gaza, nesta quarta-feira (17/9), como uma “mina de ouro imobiliária” e disse, ainda, que existe um plano de negócios que estaria sob a avaliação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Smotrich revelou que a reconstrução dos imóveis em Gaza depende de um plano alinhado com os Estados Unidos. “Há um plano de negócios, elaborado pelas pessoas mais profissionais aqui presentes, que está na mesa do presidente Trump”, afirmou Smotrich. As informações foram divulgadas pelo jornal israelense The Times of Israel.
O ministro deu a entender, ainda, haver interesse futuro na região para recuperar os recursos financeiros despendidos na ofensiva bélica realizada no território.
“Pagamos muito dinheiro por esta guerra. Temos que ver como estamos dividindo as terras em porcentagens. (…) A demolição, a primeira etapa da renovação da cidade, já fizemos. Agora precisamos construir”, adiantou.
A Faixa de Gaza é alvo da ofensiva de Israel, desde outubro de 2023, quando o Hamas cometeu ataque terrorista contra o país judeu, o que resultou na morte de 1,2 mil pessoas e mais de 200 reféns. Estimativas apontam que a contra-ofensiva israelense teria matado mais de 40 mil pessoas em Gaza.
Imagens da região revelam grande destruição. Nos últimos dias, as ações do país judeu no enclave palestino incluíram a demolição de prédios. A população tem sido orientada a deixar a região.
Planos norte-americanos
Em fevereiro deste ano, reunido com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, Donald Trump afirmou que os Estados Unidos iriam assumir o controle da Faixa de Gaza.
“Os EUA vão assumir o controle da Faixa de Gaza e faremos um trabalho lá também. Seremos responsáveis por desmontar todas as bombas não detonadas e outras armas no local, nivelar a área, remover os edifícios destruídos, criar um desenvolvimento econômico”, afirmou o presidente dos EUA à época.
Trump acrescentou, ainda, que a medida iria fornecer um número ilimitado de empregos e também de moradias para a região. O presidente disse também que Gaza tinha potencial para se tornar a “Riviera do Oriente Médio”.
Fonte: Metrópoles
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