Brasil saúda cessar-fogo em Gaza e reconhece papel dos EUA em mediação

O Ministério das Relações Exteriores celebrou, nesta quinta-feira (9/10), o anúncio do acordo entre Israel e Hamas que determina o cessar-fogo permanente na Faixa de Gaza e o consequente fim definitivo da guerra. Em nota, o Itamaraty reconheceu o papel dos Estados Unidos na mediação do conflito, que completou dois anos nesta semana.

“O governo brasileiro saúda o anúncio de acordo entre Israel e o Hamas para novo cessar-fogo na Faixa de Gaza, no Estado da Palestina, por meio da implementação da primeira fase de plano para pôr fim ao conflito, transcorridos dois anos de seu início. Reconhece, nesse contexto, o importante papel desempenhado pelos Estados Unidos e valoriza a atuação dos demais países mediadores: Catar, Egito e Turquia”, diz o comunicado.

Na primeira fase do plano para pôr fim ao conflito, a expectativa é que reféns israelenses sejam libertados de Gaza, em troca de quase 2 mil prisioneiros palestinos detidos por Israel. Além disso, estão previstas a retirada gradual de tropas israelenses da região e a entrada de ajuda humanitária.

Após dois anos de conflito, Israel e Hamas chegaram a um consenso sobre o fim da guerra em Gaza e assinaram, nessa quarta-feira (8/10), a primeira fase do plano de paz proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Agora, o fim do conflito, anunciado por Trump, depende da aprovação do Gabinete de Israel.

Na nota, o governo brasileiro ressalta a “dimensão humanitária” do acordo e enfatiza que o cessar-fogo deverá resultar em “alívio efetivo para a população civil”.

O Itamaraty também reitera a importância de assegurar assistência humanitária e acesso das equipes da Organização das Nações Unidas (ONU) que atuam no terreno.

“O Brasil exorta as partes a cumprirem todos os termos do acordo […] para assegurar a efetivação da retirada completa das forças israelenses de Gaza, o início do urgente processo de reconstrução da Faixa, sob coordenação e supervisão palestina, e a restauração da unidade político-geográfica da Palestina sob seu legítimo governo”, pondera a declaração oficial brasileira.

Fonte: Metrópoles

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